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"O morro dos ventos uivantes" fala de um amor impossível entre Catherine Earnshaw e o cigano Heathcliff, que foi trazido pelo pai de Catherine e criado como seu irmão. Porém essa proteção gera ciúme de Hindley Earnshaw, seu irmão verdadeiro que, após a morte do pai, faz de Heathcliff seu empregado e o trata com desprezo e crueldade.
O tema central desse filme talvez seja o mundo das paixões obsessivas e em particular a de Heathcliff que, depois do casamento de sua amada, foge e junta dinheiro apenas com um objetivo: voltar e buscar a vingança, fazer com que todos sofram. Para isso não mede esforços e não é capaz de poupar ninguém e isso o deixa cego a tão ponto de não ver o amor de Catherine por ele.
No meu ponto de vista o que Heathcliff sentia não era amor, pois vendo o conceito de amor em I Coríntios 13:
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 1 Coríntios 13:4-7"
Mas se uma coisa tem que ser elogiada nesse filme foi a atuação de Heathcliff, ele conseguiu transmitir toda a angústia e pertubação do seu personagem, o que não pode-se ver muito em Catherine.
Por fim acho que por essas e outras que o filme, apesar de ter sido indicado a oito Oscar, incluindo o de melhor filme do ano, levou somente a estatueta de melhor fotografia em preto-e-branco.
Bati o recorde de menor comentário rsrsrsrs, porém acho que o sono ajudou também.