A ideia desse blog começou com 0 livro "O Clube do Filme", de David Gilmour, onde um rapaz desinteressado da escola é convidado pelo pai (crítico de cinema) a abandonar os estudos, desde que os dois assistissem juntos a pelo menos três filmes por semana. Minha esposa (na época namorada) Elaynne me presenteou com este livro, e decidimos fazer algo parecido: assistir a um filme por semana em casa.
Fizemos uma lista inicial de 36 filmes, sendo 18 escolhidos por mim e 18 por ela. Sorteamos um filme para assistir e já indicamos qual será o seu substituto na lista. Ou seja, isso não vai acabar nunca. Eu tomei a iniciativa de comentar os dois primeiros filmes que assistimos, daí criamos o hábito de comentar cada filme que assistimos, sendo que os meus filmes são comentados pela Elaynne e os dela, por mim.
Os comentários apresentam muitos spoillers. Por isso, se você gosta de surpresas, não vai gostar de ler nossos comentários. Se pra você tanto faz, ou se já assistiu aos filmes, aposto que vai se interessar em nossos comentários, mesmo que não concorde com todos.
Espero que curtam nosso interesse por cinema. Se gostou do blog, nos ajude a divulgar.

Carlos Henrique

31 maio, 2011

Ele não está tão afim de você (Elaynne)

Oi, morzinha
Taí um filme que não é tão facil assim quanto parece de se fazer uma crítica, mas vamos tentar, rsrsrs
Bem, pra começar o filme tem um elenco de primeira, grandes nomes, o que realmente nos leva a acreditar que só pode sair um bom filme com tanta gente boa reunida. E saiu. Um filme realmente bom, que mostra, com uma linguagem simples para quem assiste, algumas verdades sobre relacionamentos. Fácil de entender, bom de assistir, divertido.
E mais uma vez temos um filme com um final onde nem todos viveram felizes para sempre. Ou não? Como diz a narração no fim do filme, a felicidade de alguns personagens aconteceu exatamente porque eles ficaram sós no fim da história. Se tivessem continuado com alguém, nenhum dos três seria feliz, até porque eram duas mulheres para um cara só, ia ficar complicado para ele, e não seria nada interessante para nenhuma delas.
O autor do livro que deu origem ao filme conseguiu captar bem, na maioria das vezes, o pensamento masculino. E usou o personagem Alex muito bem para explicar como o pensamento de um homem funciona, até porque, mesmo Alex alertando Gigi sobre o comportamento dos homens, ele se comportava da mesma forma para assim evitar um relacionamento mais próximo com quem quer que seja. E o comportamento dele era tão natural que ele sequer se deu conta de que estava gostando de Gigi.
O interessante é que os personagens representam muito bem diversas pessoas comuns. Não acontece na história nenhuma reviravolta incrível que a gente diz que só acontece em filmes. Nada disso. Acontece bem o que acontece na vida mesmo. Traições, paixões virtuais irreais, abandonos, dúvidas, ilusões. E apesar de tudo de ruim que aconteceu com os personagens, os únicos que realmente não seguiram suas vidas como queriam foram os personagens do triângulo, Anna, Jannine e Ben.
Anna não conseguiu que Ben tivesse coragem suficiente para largar a esposa e ficar com ela, mas isso era mesmo de se esperar, se não fossem pelos conselhos de Mary, talvez Ana não tivesse ficado com tanta esperança. Não diria que Ben estava apaixonado por Ana, mas atraído fisicamente de uma maneira forte o suficiente para fazê-lo trair a esposa, mas não tão forte o suficiente para fazê-lo largar a esposa. E Jannine não estava mais preocupada com o seu casamento em si, não estava preocupada com a vida a dois. Mesmo sabendo da traição, o que a fez largar o marido foi principalmente a mentira sobre o cigarro. Talvez se ela tivesse insistido, teria salvado o casamento.
E o que dizer de Neil e Beth? Ali parece realmente haver um amor verdadeiro, e até este amor sofreu um abalo muito forte durante a história. Mas como era um amor pra valer, sobreviveu bem às dificuldades, com habilidade para reacender o amor de ambos os lados. Ou seja, dá pra dizer que Neil não se enquadra bem no perfil dos homens comuns, ele talvez seria a exceção. Beth, como seu pai falou, sempre foi diferente de todo mundo, sempre foi a exceção. Por isso eles se deram tão bem um com o outro.
E quem não quer encontrar uma exceção? Que homem ou mulher não gostaria de encontrar alguém realmente diferente, especial, que tenha um algo a mais que a torne a pessoa mais importante do mundo? É muito difícil isso acontecer, porque as exceções são raras. O normal é encontrarmos a regra. Mas ainda acho que é possível fazermos da regra a exceção, só que dá um bocado de trabalho, rsrsrsrs
Acredito também que posso afirmar sem dúvidas que encontrei a exceção, no meio de tanta gente, e talvez num lugar bastante improvável, e também em uma pessoa meio improvável. Não é possível afirmar, te conhecendo como eu conheço, que você faz parte da regra. Você é totalmente única em todos os sentidos possíveis, e isto me faz ficar a cada dia mais encantado com seu jeito de ser e mais apaixonado por você. Acredite: EU ESTOU SIM TÃO AFIM DE VOCÊ!!!!!! rsrsrsrsrsrs
Nossa, ficou grande, né? kkkkkkkkk, vou tentar ser mais breve na próxima.

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